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Bye, bye, Brazil

by De Soslaio

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1.
(Milton Nascimento) Por que vocês não sabem do lixo ocidental? Não precisam mais temer Não precisam da solidão Todo dia é dia de viver Por que você não verá meu lado ocidental? Não precisa medo não Não precisa da timidez Todo dia é dia de viver Eu sou da América do Sul Eu sei, vocês não vão saber Mas agora sou cowboy Sou do ouro, eu sou vocês Sou do mundo, sou Minas Gerais Por que vocês não sabem do lixo ocidental? Não precisam mais temer Não precisam da solidão Todo dia é dia de viver Eu sou da América do Sul Eu sei, vocês não vão saber Mas agora sou cowboy Sou do ouro, eu sou vocês Sou do mundo, sou Minas Gerais
2.
Menina Jesus 03:48
(Tom Zé) Valei-me, minha menina Jesus minha menina Jesus minha menina Jesus, valei-me. Só volto lá a passeio no gozo do meu recreio, só volto lá quando puder comprar uns óculos escuros. Com um relógio de pulso que marque hora e segundo Um rádio de pilha novo cantando coisas do mundo pra tocar. Lá no jardim da cidade zombando dos acanhados dando inveja nos barbados e suspiros nas mocinhas. Porque pra plantar feijão eu não volto mais pra lá eu quero é ser Cinderela, cantar na televisão. Botar filho no colégio, dar picolé na merenda. Viver bem civilizado, pagar imposto de renda. Ser eleitor registrado, ter geladeira e TV, carteira no ministério, ter CIC, ter RG. Bença, mãe. Deus te faça feliz, minha menina Jesus, e te leve pra casa em paz. Eu fico aqui carregando o peso da minha cruz no meio dos automóveis, mas Vai, viaja, foge daqui que a felicidade vai atacar pela televisão E vai felicitar, felicitar felicitar, felicitar felicitar até ninguém mais respirar E vai felicitar, felicitar felicitar, felicitar felicitar até ninguém mais respirar Acode, minha menina Jesus minha menina Jesus minha menina Jesus, acode.
3.
(Chico Buarque) CONSTRUÇÃO Amou daquela vez como se fosse a última Beijou sua mulher como se fosse a última E cada filho seu como se fosse o único E atravessou a rua com seu passo tímido Subiu a construção como se fosse máquina Ergueu no patamar quatro paredes sólidas Tijolo com tijolo num desenho mágico Seus olhos embotados de cimento e lágrima Sentou pra descansar como se fosse sábado Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago Dançou e gargalhou como se ouvisse música E tropeçou no céu como se fosse um bêbado E flutuou no ar como se fosse um pássaro E se acabou no chão feito um pacote flácido E agonizou no meio do passeio público Morreu na contramão atrapalhando o tráfego Amou daquela vez como se fosse o único Beijou sua mulher como se fosse a única E cada filho seu como se fosse o pródigo E atravessou a rua com seu passo bêbado Subiu a construção como se fosse sólido Ergueu no patamar quatro paredes mágicas Tijolo com tijolo num desenho lógico Seus olhos embotados de cimento e tráfego Sentou pra descansar como se fosse um príncipe Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo Bebeu e soluçou como se fosse máquina Dançou e gargalhou como se fosse o próximo E tropeçou no céu como se ouvisse música E flutuou no ar como se fosse sábado E se acabou no chão feito um pacote tímido E agonizou no meio do passeio náufrago Morreu na contramão atrapalhando o público Amou daquela vez como se fosse máquina Beijou sua mulher como se fosse lógico Ergueu no patamar quatro paredes flácidas Sentou pra descansar como se fosse um pássaro E flutuou no ar como se fosse um príncipe E se acabou no chão feito um pacote bêbado Morreu na contramão atrapalhando o sábado DEUS LHE PAGUE Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir Por me deixar respirar, por me deixar existir, Deus lhe pague Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair, Deus lhe pague Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir, Deus lhe pague
4.
(Geraldo Vandré) Que sol quente que tristeza Que foi feito da beleza tão bonita de se olhar Que é de Deus e a natureza Se esqueceram com certeza da gente deste lugar Olhe o padre com a vela na mão Tá chamando pra rezar. Menino de pé no chão, já não sabe nem chorar Reza uma reza cumprida pra ver se o céu saberá. Mas a chuva não vem não e esta dor no coração Ai, quando é que vai se acabar? Quando é que vai se acabar?
5.
Ponteio 03:29
(Edu Lobo / Carlos Capinam) Era um, era dois, era cem Era o mundo chegando e ninguém Que soubesse que eu sou violeiro Que me desse o amor ou dinheiro Era um, era dois, era cem Vieram pra me perguntar: “ô você, de onde vai, de onde vem? Diga logo o que tem pra contar" Parado no meio do mundo Senti chegar meu momento Olhei pro mundo e nem via Nem sombra, nem sol Nem vento Quem me dera agora Eu tivesse a viola pra cantar Pra cantar Era um dia, era claro quase meio Era um canto falado sem ponteio Violência, viola, violeiro Era morte redor mundo inteiro Era um dia, era claro quase meio Tinha um que jurou me quebrar Mas não lembro de dor nem receio Só sabia das ondas do mar Jogaram a viola no mundo Mas fui lá no fundo buscar Se eu tomo a viola: Ponteio! Meu canto não posso parar, não Quem me dera agora Eu tivesse a viola pra cantar Era um, era dois, era cem Era um dia, era claro quase meio Encerrar meu cantar já convém Prometendo um novo ponteio Certo dia que sei por inteiro Eu espero não vá demorar Esse dia estou certo que vem Digo logo o que vim pra buscar Correndo no meio do mundo Não deixo a viola de lado Vou ver o tempo mudado E um novo lugar pra cantar Quem me dera agora Eu tivesse a viola pra cantar
6.
(Baden Powell / Vinícius de Moraes) Sou da linha de umbanda, vou no babalaô Para pedir pra ela voltar pra mim Porque assim eu sei que vou morrer de dor Ela não sabe Quanta tristeza cabe numa solidão Eu sei que ela não pensa Quanto a indiferença Dói num coração Se ela soubesse O que acontece quando estou tão triste assim Mas ela me condena Ela não tem pena Não tem dó de mim Sou da linha de umbanda, vou no babalaô Para pedir pra ela voltar pra mim Porque assim eu sei que vou morrer de dor
7.
(Facção Central) Ódio no limite aceso igual dinamite No inferno explode a crise, no muro cu de rifle Assiste olho na mira telescópica esperando aviso Pra deixar viúva a mulher de bandido. Destruição, seguro, morto, dor, muita fumaça Cadeia dominada, esquartejaram a calma. O 2-1-3 foge pela corda de roupa, pra não sentar na vassoura até sair pela boca. Na mente descontrole, Maria-Louca. O diretor quer negociar, tacam pedra, mostram a rola Duzentos padres num flete pra quarenta é homicídio, imagina quem cobra a honra com a faca no cubículo. Explosão, é lacrimogêneo, escureceu tudo, mal enxergo, mas se pá, to vendo os escudos. Fudeu, é o choque, vem retalhação perversa O cachorrinho de corda do burguês faz a festa Rescaldo montim dominado, o controle volta pro Estado Agora é ser espancado pelado até cair desmaiado Coração de santo sai daqui petrificado, com mais dó de rato morto que refém mutilado No plano de crime por centésimo, aidético sem remédio Preso extorquindo prego, à noite surra de cano de ferro Vou dividir com a sociedade tudo que aprendi, boy cuzão não vai dormir quando eu sair daqui. Contagem regressiva pra bomba explodir Tique-taque, tique-taque, um dia eu vou sair Aqui é o Rotwailler que criaram dando soco O monstro pronto pra voar no seu pescoço. Se o diabo der mancada dança na boca da garrafa, de fio dental e sobrancelha raspada, Pega o celular, truta, e liga pra sua mina, fuma um beck, um cigarro, tem crack e cocaína O loque cai na armadilha, contraiu uma par de dívida, depois um funcionário cata a goma da família Se não morre é seguro, às vezes é pior Mata o inimigo e o laranja segura o B.O. Quem não sai na railander não tem apetite Entra pra cumprir um ano e tira vinte. Tosse, tosse, diagnóstico: tuberculose Implorando pra ir pro PS e outro preso morre. Animal que come Papita ou Wiskas, se vir nossa comida vomita e mija em cima O maquinário do judiciário tem ferrugem na engrenagem, embolorado, corrompido sem vontade Meu processo anda menos que um por hora Pena cumprida, alvará não cola, eu nunca vou embora Tô no pique de enforcar meu advogado Ver o cuzão com a língua pra fora e olho esbugalhado Matar o juíz mais importante com um objeto cortante Mostrar que eu sou mais que um papel empoeirando na estante Aqui é o Rotwailer que criaram dando soco, que se fugir da coleira voa no seu pescoço Contagem regressiva pra bomba explodir Tique-taque, tique-taque, um dia eu vou sair Aqui é o Rotwailler que criaram dando soco O monstro pronto pra voar no seu pescoço. Chegou uma carta de um parceiro que trombou a liberdade, diz que livre não é sinônimo de felicidade, que quando acaba a euforia vem o soco do Maguila, com ficha na polícia é game over na alegria Não adianta catar fila com mil na firma Limpam o cu com a sua ficha na hora da entrevista Cansou de olhar a placa e velho no centro, preferiu mandar foto de vítima em cativeiro Aliás toda a carta tem o mesmo conteúdo, quem sai em um mês volta a ser outro número No caso do réu primário de trágico é hilário, usuário na cela de quem tem trinta assassinatos. Vi novato entrando aqui e nem falando na gíria, na rua matando gambé e dando catarrada em cima Na vida é só carbonizar o pilantra do morro, pra ter o que seu pai nunca teve no bolso Não quis ver o velho com madeirite na cabeça, invadindo a área de manancial em volta da represa Mato pro meu filho ir pro colégio pago, jogar na escolinha do craque do passado Minha mulher não vai pra mãe por que não tem aluguel, dou pra ela um teco do céu roubado do grupo Shell Um dia eu vou mostrar no saguão do seu prédio, quantos miligramas de ódio a grade botou no meu cérebro Contagem regressiva pra bomba explodir Tique-taque, tique-taque, um dia eu vou sair Aqui é o Rotwailler que criaram dando soco O monstro pronto pra voar no seu pescoço.
8.
Aroeira 03:21
(Geraldo Vandré) Vim de longe vou mais longe Quem tem fé vai me esperar Escrevendo numa conta pra junto a gente cobrar No dia que já vem vindo que esse mundo vai virar No dia que já vem vindo que esse mundo vai virar Noite e dia vem de longe, branco e preto a trabalhar E o dono senhor de tudo, sentado mandando dar E a gente fazendo conta pro dia que vai chegar E a gente fazendo conta pro dia que vai chegar Marinheiro, marinheiro, quero ver você no mar Eu também sou marinheiro eu também sei governar Madeira de dar em doido vai descer até quebrar É a volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou dar
9.
(Chico Buarque / João Cabral de Melo Neto) Esta cova em que estás com palmos medida É a conta menor que tiraste em vida É a conta menor que tiraste em vida É de bom tamanho nem largo nem fundo É a parte que te cabe deste latifúndio É a parte que te cabe deste latifúndio Não é cova grande, é cova medida É a terra que querias ver dividida É a terra que querias ver dividida É uma cova grande pra teu pouco defunto Mas estarás mais ancho que estavas no mundo Estarás mais ancho que estavas no mundo É uma cova grande pra teu defunto parco Porém mais que no mundo te sentirás largo Porém mais que no mundo te sentirás largo É uma cova grande pra tua carne pouca Mas a terra dada, não se abre a boca É a conta menor que tiraste em vida É a parte que te cabe deste latifúndio É a terra que querias ver dividida Estarás mais ancho que estavas no mundo Mas a terra dada não se abre a boca
10.
(Clube da Esquina) Eu já estou com o pé na estrada Qualquer dia a gente se vê Sei que nada será como antes, amanhã Que notícias me dão dos amigos? Que notícias me dão de você? Alvoroço em meu coração Amanhã ou depois de amanhã Resistindo na boca da noite um gosto de sol Num domingo qualquer, qualquer hora Ventania em qualquer direção Sei que nada será como antes, amanhã Que notícias me dão dos amigos? Que notícias me dão de você? Sei que nada será como está Amanhã ou depois de amanhã Resistindo na boca da noite um gosto de sol
11.
(Belchior) No centro da sala diante da mesa no fundo do prato comida e tristeza. A gente se olha se toca e se cala E se desentende no instante em que fala. Medo, medo, medo Cada um guarda mais o seu segredo A sua mão fechada A sua boca aberta O seu peito deserto A sua mão parada lacrada e selada e molhada de medo. Pai na cabeceira: é hora do almoço Minha mãe me chama: é hora do almoço Minha irmã mais nova, negra cabeleira Minha avó reclama: é hora do almoço. Ei, moço! E eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza. Deixemos de coisas, cuidemos da vida Senão chega a morte ou coisa parecida, e nos arrasta moço sem ter visto a vida Ou coisa parecida Ou coisa parecida Ou coisa parecida Aparecida Ou coisa parecida Ou coisa parecida Ou coisa parecida Aparecida
12.
(Facção Central) A trilha sonora é tiro, a cena é de terror O ar é triste tem aglomeração Sirenes, viaturas, calibres, 12, 38 Veja as manchas no chão O carro preto e branco define a atração 17 caiu pelo Pionner, CD na mão A arma foi Glock, fulano sem Ibope cinco na cabeça, passaporte pra morte A sigla IML define o seu caminho Oitava gaveta na geladeira Um cadáver decomposto do estilo que boia no rio Defunto pra pesquisa, olha o ponto do legista Pobre é fundamental pra medicina, corta cérebro arranca o pulmão, abre o peito no meio e come o coração É míssil teleguiado, controle remoto Marionete do sistema brasileiro de corpos Sei que os porcos batem palmas pro meu caixão, que deliram no cemitério, na detenção Com nosso sangue escorrendo no chão Querem grampo no meu pulso Me ver apodrecendo no X de uma delegacia Esperando na febre, a quarta-feira meu jumbo, a minha visita Se pá um risco de cocaína, querem ver o meu ódio Minha semiautomática jogando na rota Vela acesa, meus pêsames Outro cadáver, pá! Outra vítima morta Me querem de quebrada com um na cinta, E o bolso entupido, entrujando um toca-fita e dando 5g pro seu filho Uma AR15 fodendo um carro forte Uma AR15 num banco, bebendo seu sangue Em busca do cofre, uma facada no peito do pilantra Uma rajada nos playboys filhos da puta de Zoomp, Fórum Tirando um racha com suas piranhas Bomba relógio no seu escritório Quero ver me olhar com nojo, sem fax, computador, celular, no seu velório, não vou estar no chão te estendendo a mão, ou comendo seu lixo. Use o seu dinheiro pras putas das boate, pra faculdade do seu inútil filho Use o dinheiro pra whisky, carro esporte, Pro buffet no hotel de luxo, no cheiro da sua farinha Tenho dignidade, não meto os canos na sua raça Não vejo futuro Realça lut pala 12, lagosta, caviar, faça o seu papel: não abra o vidro no farol, não estenda o pulso com rolex, pra 380 não atirar Ou pra não ver o moleque com o nariz escorrendo Com roupas rasgadas, queimado de cigarro, feridas no corpo, fedendo Se fodendo mendigando dinheiro, pra uma mãe ou pai filhos da puta pra cachaça, cigarro, crack Que neurose e desespero Aí o sangue sobe, tem que ter enterro Tiro de escopeta na cara o álcool queimando pelo corpo inteiro, pelo corpo inteiro Aí, você atrás das grades Aí, você, com o ferro, fazendo boy pagar pedágio Seu B.O., no carro forte, assalto a banco São apenas peças de um jogo Onde matar ladrão é mais o fácil, é o aceitável Aqui se joga na cadeia, não é pra se regenerar É pra ver detento se matar Se joga crack na favela, e se espera o resultado Abra-cadabra, chove finado Já assinei um 12, sei como é lá dentro Aqui fora descobri que detento tem rótulo na testa Tatuagem, carimbo: pra sempre detento Eterno marionete, cai na armadilha Faça o contrário, fulano, aposente os calibres, Dispense a farinha, desfaça a quadrilha Raciocino com o cérebro não com os calibres O meu caminho eu mesmo traço, é! Dundum, Facção Bem longe do crime, é o sistema brincando de marionetes Brincando de marionetes, É o sistema brincando de marionetes Brincando de marionetes, É o sistema brincando de marionetes
13.
(Mundo Livre S/A) Às vezes uma voz interior insiste no futuro aí é quando se cai na gargalhada "Vejam como os homens culpam os deuses de nós, dizem eles, vem o mal Mas através de sua própria perversidade, e mais do que merecem, encontram... A tristeza." Assim falou Zeus, pai dos homens e dos Deuses, pela boca de Homero, o Junkie. Às vezes uma voz interior insiste no futuro Aí é quando se cai na gargalhada Porque é o seu futuro O futuro é uma câmara de gás (Seu ódio) Porque é o seu futuro (Seu ódio) Que coisa perfeita é o seu ódio Aí ficaremos e o nosso triunfo é saber É saber que ninguém entenderá Nossa vitória não será entendida (Teremos vencido) No entanto, teremos vencido (Teremos vencido) No entanto, teremos vencido (Teremos vencido) No entanto, teremos vencido (Teremos vencido) Poderia ser mais (Teremos vencido) poderia ser muito melhor (Teremos vencido) Com a destruição flamejante do inferno (Teremos vencido) que a sociedade alimenta, alimenta (Teremos vencido) e nega indignada que o faz (Teremos vencido) ... que o faz (Teremos vencido) Que final, que final, que final mais adequado para essa farsa farsa que foi planejada por nós, por nós, amigo, amigo ódio.
14.
(Excomungados) STROESSNER Stroessner dorme ouvindo guarânias deitado na varanda da sua casa de plantação de maconha em Ypacaraí Lindas morenas cuñataí rodeadas de tuberculosos índios guaranis de Ypacaraí Stroessner, oh, oh dorme, oh, oh ouvindo guarânias na varanda da sua casa Plantação de maconha en Asunción del Paraguay UNION CARBIDE Union Carbide dá amostra grátis pra dois mil na Índia Essa é a ciência, e a civilização Consumo, produção Hare Krishna Hare Krishna Hare, hare Hare, Rama Krishna, Krishna Hare, hare Hare, Rama

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Álbum de versões de artistas e músicas brasileiras que são influências da banda.

credits

released January 9, 2016

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De Soslaio São Paulo, Brazil

Alternative rock band from São Paulo which has recorded some albums since 2002 and played now and then.

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