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Maus tempos
03:14
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2. |
Vozes do subsolo
05:01
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Você jura
que acredita que vive?
Você jura
que acha que pode ser feliz?
Migalhas
Então, você se contenta com migalhas
Abraça as sobras fortemente
e crê que vive intensamente
Mas só é intenso
o quanto nos apegamos ao pouco
oferecido
e ainda estamos satisfeitos, agradecidos
E sorrimos
feito hienas incongruentemente
E sorrimos
feito enganados penitentes
Reverência ao que nos oprime todo dia
Reverência por medo
Covardia aplaudida
Você jura
que acredita que é livre?
Mas é livre por poder escolher
dentro do limite
Pequeno limite
dentro do qual há toda liberdade
Mas ouse sair dele
e veja o inferno que a sua vida irá se tornar
Você jura
que se extasia
Pela migalha de autarquia?
Você crê que é autêntico?
Acredita na democracia?
Você crê que é livre?
Acredita na sua autarcia?
Quanta limitação
Reverência ao que nos oprime todo dia
Reverência por medo
Covardia aplaudida
Reverência por mais que nos fira
Reverência ao que nos sufoca todo dia
Reverência ao que não nos reverencia
Reverência à covardia aplaudida
E pra manter-se é preciso estimar o único caminho
Aceitar o abraço do cacto de espinhos
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3. |
Me exaure
02:41
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4. |
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5. |
Nada mal
03:18
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Não é nada mal
Quando o mundo se acaba enfim
Não é nada mal
Quando a velha alegria chega ao fim
Pois assim se desfaz
E é necessário reerguer-se!
Pois assim se desfaz
E é provado o que se merece!
Mas sinceramente tanto faz
Eu sempre soube o que mereço
Mas sinceramente tanto faz
É só o gosto de ver o que já conheço
E no fundo acho que estou bem
tenho que acreditar que estou bem
Não é nada mal
Acho que já me acostumei com ressentimento
Mas será que essa é base
que constitui todo o meu movimento?
De qualquer forma ando provecto
Tiro proveito até da minha dor
Mesmo que seja insuportável
Me faz caminhar ao meu favor
Ainda que não seja bom
Ainda vai me deixar em paz
Ainda que não seja bom
Ainda vai me deixar escapar
A quem será que eu quero enganar?
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6. |
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7. |
Prelados hereges
04:36
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8. |
Isso não está certo
03:19
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9. |
brincar, brindar
04:37
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Brincar, brindar
Nunca foi tão divertido machucar
Brincar, brindar
Nunca foi tão bom magoar
Por mais que eu tente, eu não me lembro
de ter ficado tão doente dum
acaso
Por mais que eu tente, eu não me lembro
de ter ficado um dia tão doente dum
fracasso
Mas eu não fico assim
não, não sou um perdedor
Vou buscar agora a gente
que dirá quem eu sou
Só falta a regra 4 seguir pra fazer
agora aqui um grande astro em mim
E se por acaso eu me perder não se esqueça
de não me lembrar pra que eu possa aproveitar
Não me importa mais,
aliás, nunca me importou,
tentar descobrir quem, na verdade, eu sou
Quem eu sou
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10. |
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11. |
Meu álibi
03:50
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12. |
Sobre nós
05:01
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13. |
98/95
04:51
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De Soslaio São Paulo, Brazil
Alternative rock band from São Paulo which has recorded some albums since 2002 and played now and then.
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